Um pequeno relato da história do Aedes aegypti
O Aedes (Stegimyia) aegypti foi descrito por Linneu em 1762. É um mosquito originário da África, transmissor do Dengue, como também da Febre Amarela urbana. Esta presente em todos os continentes. A sua dispersão é praticamente realizada com a participação da atividade humana, portanto passiva. A sua biologia e ecologia é bem conhecida em conseqüência de grande numero de trabalhos realizados. É considerado como sendo o mosquito mais domestico existente, pois dentro dos domicilio é comum encontrarmos todas as fases de vida: OVO, LARVA, PUPA e ADULTO, tanto machos como fêmeas.
Em 1685 já estava instalado no Brasil, pois neste ano houve uma grande epidemia de Febre Amarela em Recife, seguida de muitas outras através dos anos em quase todo território Nacional. No dia 02 de abril de 1955 foi eliminado o ultimo foco encontrado no município de Santa Terezinha na Bahia, sendo, portanto este o ano em que o país conseguiu erradicá-lo.
Em julho de 1967 estava o Brasil novamente reinfestado pelo Aedes aegypti, na cidade de Belém, Estado do Pará. A SUCAM imediatamente organizou o combate, utilizando o método clássico de tratamento perifocal que tem demonstrado através dos anos ser realmente o melhor empregado na erradicação do Aedes. O Estado do Pará ficou livre do Aedes aegypti em 1972.
Em 1976, nova reinfestação ocorreu em Salvador, Bahia, e em 1977 no Rio de Janeiro.
Fonte: Resumo dos Principais Caracteres morfológicos diferenciais do Aedes aegypti e do Aedes albopictus.
Em Xapuri o Aedes aegypti surgiu em abril de 2002, capturado em uma armadilha localizada na Praça São Sebastião.
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